Jesus é o Caminho a verdade e a vida...

O conselho raramente é bem recebido e quem mais necessita dele é quem menos o aprecia.

Philip Chesterfield

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Século XXI e seus males


Drogas – A praga do século XXI:
O que leva uma pessoa a usar drogas?

Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou aguentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.
Existem diversas situações complicadas no mundo atual. Roubos, morte, guerras e várias outras situações. Mas trazendo para a sociedade em que vivemos, podemos dizer que o maior problema que encontramos são as drogas.

Os narcóticos como são chamados de forma científica atuam nas mais diversas camadas da sociedade brasileira revelando não ser algo presente apenas na população de classe baixa como era pensado antigamente. Recentemente vimos na televisão o caso de um estudante de direito que sobre efeito de cocaína, após trocar seu carro por mais dessa droga, voltou para a casa e assassinou a avó e a empregada friamente.

Casos como esse chocam a sociedade e voltam os olhares da população para um problema: As drogas estão descendo dos morros e encontrando morada nas mansões. Percebemos então que somente quando a “pimenta cai nos olhos dos grandes” é que se estabelece um problema. Enquanto as mortes eram somente entre a população chamada de marginalizada, o problema era restrito e se deixava mal resolvido. Porém, agora, o mal está crescendo e tomando conta das famílias mais bem favorecidas, as quais têm uma voz de comando audível entre os grandes poderes.

Mas porque esperaram tanto para fazer algo? Uma vida é sempre uma vida, independente de onde ela vem. Porém, infelizmente, nem todos pensam dessa forma. Devemos conscientizar a nossa sociedade a lutar por vidas, como fizeram os pastores da Igreja Batista da Lagoinha em um manifesto contra as drogas, no qual se acorrentaram na Praça Sete, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Ficaram três dias amarrados por correntes que simbolizavam a dependência química dos viciados, que vivem em um verdadeiro aprisionamento às drogas.

A luta contra a morte dessas pessoas começa do fazer de cada um de nós. Com isso desencadeamos uma cascata na qual muitas situações ruins vão caindo por terra. Se o consumo de drogas diminuírem, ocorrerão menos crimes relacionados às pessoas viciadas; se diminuir o número de usuários, os traficantes vão perdendo seu “mercado”; se o mercado está diminuir, os lucros vão diminuir com ele; se não for mais um mercado lucrativo, não tem porque haver guerras do tráfico, que, consequentemente, também vão diminuir; se as guerras do tráfico diminuírem, teremos menos mortes; se tivermos menos mortes acontecendo é sinal que estaremos valorizando mais a vida; se valorizarmos mais a vida é sinal que estamos nos tornando pessoas melhores e pessoas que estão se tornando melhores não precisam usar drogas, muito pelo contrário elas ajudam a levantar as que estão caídas... E assim segue essa cascata.

Bem, esse é um projeto que parece complicado em curto prazo, mas temos a possibilidade de começar a mudar o mundo a partir de pequeninos atos como esses de pessoas que lutam pela vida de quem elas nem ao certo conhecem, mas cada um que faz isso tem a certeza de que cada uma dessas vidas tem um grande valor.

Abaixo está uma breve história que não poderia deixar de escrever. 

Havia na praia dois homens. Um sempre estava catando as estrelas do mar que ficavam presas na areia da praia e as jogava de volta ao mar. O outro cuidava apenas do seu barco e da sua rede. Todos os dias o catador de estrelas estava lá pegando uma a uma das estrelas que encontrava na praia e a devolvendo ao mar, até que um dia o outro homem (o que cuidava do seu barco e sua rede) ficou muito nervoso com aquela situação e perguntou:

– Você acha que vai conseguir pegar cada estrela do mar que existe em milhares e milhares e milhares de quilômetros de praia e devolvê-las ao mar?

O catador de estrelas respondeu:

– Não isso não, mas tenho certeza de que para a estrela que eu devolvi ao mar eu fiz a diferença!


Portanto, faça diferença você também!

:: Por Breno Amaral




Estresse: O mal do Século XXI

Vivemos hoje numa época que se caracteriza pela grande aceleração dos acontecimentos e pelo excesso de competitividade na sociedade industrializada. Tudo acontece de forma vertiginosamente rápida e todos nós somos expostos a uma sobrecarga de estímulos que nos sufoca e oprime. É o conhecido estresse que, de uma forma ou outra, atinge a todos nós.
O estresse não é em si próprio, uma doença, mas um conjunto de respostas desencadeadas por múltiplos fatores. Segundo o dicionário, estresse é um conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa e outras capazes de perturbar lhe o equilíbrio.
A resposta do corpo ao estresse pode ser resumida da seguinte maneira: A percepção de uma ameaça ou perigo eminente ou de um evento traumático é percebida pelo córtex cerebral que aciona certas áreas específicas do cérebro (sistema límbico e hipotálamo) ligados ao controle das emoções.
Tais alterações movimentam o sistema glandular, fazendo com que as suprarrenais aumentem a produção de seus hormônios, a adrenalina e a nor-adrenalina.
Esses hormônios têm ação em praticamente todos os tecidos do corpo, alterando a resposta imunológica e favorecendo o aparecimento de processos infecciosos. Evidentemente, certo nível de estresse não só é normal, como até desejável; o perigo é quando esse mecanismo se torna crônico e repetido.
Nessa situação, surgem consequências físicas e emocionais, como perda da concentração mental, irritabilidade, palpitações, suores frios e dores de cabeça.
Os efeitos devastadores do estresse crônico podem se estender até o sistema digestivo, provocando gastrites, úlceras ou dificuldades intestinais como prisão de ventre ou diarreia. No sistema cardiovascular, pode favorecer o aparecimento de doenças cardíacas, dores precordiais e angina.
Como recursos para a prevenção do estresse, destacamos a necessidade de uma parada em nossas atividades, seja através de férias ou até mesmo passeios de fins de semana. Atividades de lazer, exercícios físicos e a mudança de certos padrões que já não mais são necessários em nossa vida podem também contribuir para uma diminuição desta tensão diária que vai minando, pouco a pouco, a qualidade de nossa vida.
Luiz Sérgio de Lima Gomes
Médico psiquiatra, homeopata e terapeuta floral.

Suicídio:

O suicídio representa anualmente cerca de um milhão de mortes, prevendo-se que este número aumente para 1,5 milhões em 2020, segundo a OMS. Cerca de um quarto das mortes afectam jovens até aos 25 anos, representando aproximadamente 20 milhões de anos de vida potencialmente perdidos. Actualmente o número de suicídios representa mais que o somatório das mortes em guerras e homicídios.
Na Europa as taxas de suicídio mais elevadas têm origem nos países de leste, nomeadamente Lituânia, Estónia, Bielorrússia e a Federação Russa, variando as taxas entre 45 e 75 por 100.000 habitantes e por ano. As taxas mais baixas registam-se em países da Europa Mediterrânica e em países islâmicos, onde a taxa é inferior a 6. Na maioria dos países da América do Norte, Europa e Australásia as taxas oscilam entre 10 e 35 suicídios por 100.000 habitantes. Por cada suicídio consumado estima-se que haja cerca de 20 a 30 comportamentos suicidários, em que só um quarto tem contacto com os serviços de saúde.
Em Portugal ocorrem aproximadamente mil suicídios por ano, principalmente na Grande Lisboa, Alentejo e Algarve. Perante esta peculiar assimetria, a Sociologia e a Psiquiatria há muito que revelaram o retrato do que se vê ao sul do Tejo: desertificação, envelhecimento populacional, desemprego, migração, desesperança, ausência de práticas religiosas, tendência à depressão, falta de apoios medico-sociais, etc. De salientar que os números do suicídio do século XXI duplicaram em relação à década de 90 no nosso país. Para além disso, deverão dar entrada, anualmente, nos Serviços de Urgência cerca de 20 a 30 mil casos de comportamentos suicidários.
O suicídio é um fenómeno multifacetado e multicausal. Tem factores de risco biológicos, culturais, sociais e psicológicos. Contudo, pode ser prevenido. A nível geral a limitação do acesso a métodos de suicídio, nomeadamente armas de fogo e pesticidas, reduz as taxas de suicídio. Uma informação cuidada acerca de casos públicos de suicídio previne futuros impactos do suicídio. Melhor educação das populações, serviços de saúde e profissionais permite uma melhor e mais precoce identificação dos casos de risco e contribui para uma procura eficaz dos serviços de saúde, levando a uma redução de suicídios no seio de pessoas com doença mental. Providenciar suporte aos familiares em luto por suicídio também reduz o risco de suicídio.

Diante de tais pesquisa fica exposto a nessecidade das igreja exercerem seu papel em meio a sociedade, as igreja tem esquecido que o homem precisa não só de alimento espiritual, mas também do alimento social, na conservação e implementação de valores éticos e morais.

Na família. A Igreja tem uma palavra a dizer. Pelo incentivo à construção de relacionamentos conjugais fortes, assentes no respeito mútuo e na mútua aceitação, no desenvolvimento de laços de amor e interdependência que privilegiem a partilha de um projecto de vida. Pelo ensino de uma paternidade responsável, encorajadora de uma geração que determina o futuro com solidez , integridade e valor.

Na educação. A Igreja tem um palavra a dizer. No ensino dos valores morais e espirituais, na construção do carácter, como meio de encontrar resposta às grandes questões da vida e suporte na decisão. Através da dinamização de grupos de jovens e de crianças, que aprendem a relacionar-se consigo, com Deus e com o outro ao tempo em que crescem e se divertem.

Na intervenção. A Igreja tem uma palavra a dizer. Porque não tem apenas opinião, tem sólidas convicções, a Igreja não pode ficar calada quando assiste ao desmoronar do valor do indivíduo em si mesmo, pela perca dos seus valores e pela falta de conhecer o Criador, que tanto o valoriza, de uma forma pessoal. A Igreja tem de elevar a sua voz e gritar de todas as formas que a técnica já inventou a Sua mensagem, que é afinal, a mensagem de esperança e de amor que a sociedade necessita

Aos desfavorecidos. As bolsas de pobreza num planeta em que a distribuição da riqueza é tão desigual, continuam a crescer. São vítimas da guerra (como em Angola), ou da falta de recursos naturais (como em Moçambique) mas morrem a cada segundo desidratados, desnutridos e doentes. O excesso de uns poderia acabar com a fome de outros. E os poderes político-económicos poderiam fazer melhor redistribuirão, é verdade! Mas a falta de interesse destes não pode desculpar aqueles a quem Ele deu os recursos do Seu amor. A responsabilidade da Igreja neste campo é muito grande. A propósito de um episódio em que um discípulo sugeriu abençoar os pobres com o valor de um presente oferecido a Jesus, Este declarou: “Os pobres, sempre os tendes convosco...”. Esta é a verdade. Hoje temos muitos pobres connosco e muita oportunidade para abençoar alguns. Ministrar aos pobres é algo inerente à própria essência da igreja, porque é inerente ao amor e o amor é a razão de ser da igreja. E não é absolutamente necessário sair do nosso país, cidade, bairro, vila ou aldeia para encontrar desfavorecidos... basta abrir os olhos e o coração!

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