Jesus é o Caminho a verdade e a vida...

O conselho raramente é bem recebido e quem mais necessita dele é quem menos o aprecia.

Philip Chesterfield

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Barreiras que Levantamos na vida

Numa granja uma galinha se destacava entre todas as outras por sua coragem, espírito de aventura e ousadia. Não tinha limites e andava por onde queria.
O dono porém, não apreciava estas qualidades e estava aborrecido com ela. Suas atitudes estavam contagiando as outras, que achavam bonito este modo de ser e já o estavam copiando.
Um dia o dono fincou um bambu no meio do campo, arrumou um bastante de aproximadamente 2 metros e amarrou a galinha a ele. Desse modo, de repente, o mundo tão amplo que a ave tinha foi reduzido a exatamente onde o barbante lhe permitia chegar. Ali, ciscando, comendo, dormindo, estabeleceu sua vida. Dia após dia acontecia o mesmo. De tanto andar nesse círculo, a grama que era verde foi desaparecendo e ficou somente terra. Era interessante ver delineado um círculo perfeito em volta dela. Do lado de fora, onde a galinha não podia chegar, a grama verde, do lado de dentro só terra.
Depois de um tempo o dono se compadeceu da ave, pois ela que era tão inquieta e audaciosa, havia se tornado uma pacata figura. Então cortou o barbante que a prendia pelo pé e a deixou solta.
Agora estava livre, o horizonte seria limite, poderia ir onde quisesse. Mas, estranhamente, a galinha mesmo solta, não ultrapassava o limite que ela própria havia feito. Só ciscava e andava dentro do círculo, seu limite imaginário. Olhava para o lado de fora mas não tinha coragem suficiente para se “aventurar” a ir até ela. Preferiu ficar do lado conhecido. Com o passar do tempo, envelheceu e ali morreu.
Quem sabe esta história traga a memória a vida de alguém conhecido. Nasce livre, tendo somente seus desejos como limite, mas as pressões do dia-a-dia fazem com que aos poucos seus pés fiquem presos a um chão que se torna habitual pela rotina. Olha para além do limite, que ele mesmo cria, com grande desejo e alimentando fantasias a respeito do que lá possa haver. Mas não tem a coragem para sair e enfrentar o que é desconhecido. Diz: “Sempre se fez assim, para que mudar? Ou meu avô, meu pai sempre fizeram assim, como eu iria mudar agora?
Há pessoas que enfrentam crises violentas em suas vidas, sem a coragem de ir à frente e tentar algo novo que seja capaz de tirá-las daquela situação. Admiram que têm a ousadia de recomeçar, porém, eles próprios, queixando-se e lamentando-se, buscam algum culpado e vão ficando no lugar, dentro do limite o qual só existe na sua imaginação.
A características do mercado sempre foi, coroar com o reconhecimento aqueles que inovam, criam ou provocam situações que chamem a atenção. O segredo do sucesso está na criatividade. Criar significa pôr em prática alguma coisa que não existe. Arriscar significa correr risco de perdas. Isto é de fato, mas como se poderá saber o final da história se não se caminha até o fim

terça-feira, 10 de abril de 2012

DE VOLTA À INOCÊNCIA

"OU QUAL É A MULHER QUE, TENDO DEZ DRACMAS E PERDENDO UMA DRACMA, NÃO ACENDE A CANDEIA, E NÃO VARRE A CASA, BUSCANDO COM DILIGÊNCIA ATÉ ENCONTRÁ-LA? E ACHANDO-A, REÚNE AS AMIGAS E VIZINHAS, DIZENDO: ALEGRAI-VOS COMIGO, PORQUE ACHEI A DRACMA QUE EU HAVIA PERDIDO." (Lucas 15:8,9)

Verdade Central:
A história da dracma perdida é o resgate da nossa identidade. A mulher é a figura da igreja que com diligência deve procurar o que foi perdido de valores, conceitos, fidelidade e aliança com o passar do tempo. Introdução: A parábola da dracma perdida mostra a diligência de uma mulher que ao perder algo precioso foi à sua procura, sem hesitar. Quem conhece a parábola sabe que o requisito básico para que a dracma fosse encontrada foi o de acender a luz. Só encontramos o que perdemos quando acendemos a luz. O escuro dificulta o reconhecimento e a procura. O ato de varrer significa tirar a sujeira. A igreja é responsável por tirar toda sujeira com diligência, cautela e muita observância.

1. ACENDENDO O CANDELABRO

- A primeira atitude de alguém que procura algo é iluminar ao máximo o ambiente para enxergar da melhor forma possível. O candelabro é um sinal no mundo espiritual. Jesus disse que Ele é o candeeiro de ouro que anda no meio da igreja, na nossa casa, dentro de nós (Ap. 1:12-15). A menorah significa que por sete dias na semana não faltará a luz de Deus na sua casa. Onde existe a luz de Deus, as trevas não podem entrar, fazer visitação. E o que a luz faz? Revela a sujeira.
Quando a luz é acesa e uma busca diligente se inicia, muitas sujeiras que estavam escondidas começam a aparecer. O desejo de Deus é que tiremos da nossa vida tudo que não O agrada e isso só é possível se nos voltarmos aos princípios da Palavra. A luz da Palavra de Deus arrancará da sua vida todas as trevas e o conduzirá por um lugar seguro.

2. O VALOR DA DRACMA

- A dracma perdida possui um valor espiritual: A fidelidade. A dracma representava uma aliança. Toda mulher casada usava um enfeite na testa, tipo um colar, formado por dez moedas de prata e uma moeda maior no centro. Perder a dracma significava colocar em risco a sua descendência, pois a dracma era um sinal profético, era um sinal de perpetuação de geração. Muitas pessoas perderam muitas coisas valorosas na vida, mas hoje é o seu dia de achar a dracma, por que a sua vida e a sua casa receberão a limpeza de Deus.

3. UMA MULHER ESTRATEGISTA

- É interessante a postura da mulher ao encontrar a dracma, pois normalmente quando perdemos algo de valor e encontramos, guardamos em um lugar seguro por medida de segurança. Mas a atitude da mulher não foi a de guardá-la, mas de chamar todos os seus vizinhos mais próximos, aqueles que se alegrariam com ela, que não tirariam por menos tal acontecimento por possuírem visão. Que mulher estrategista!
Compartilhou a bênção com aqueles que compreendiam o verdadeiro significado de encontrar algo precioso que estava perdido.

Conclusão:

A Igreja de Jesus é convocada a retornar diligentemente aos princípios da Palavra.O Senhor quer que vejamos a Sua Palavra a ponto de que seja revelada ao nosso entendimento e para isso os olhos do nosso coração precisam estar iluminados.
Precisamos dar valor ao que realmente é valorizado por Deus, jogarmos fora todo lixo que estava em nosso coração e compartilhar com o próximo o nosso maior tesouro:
Jesus.

terça-feira, 3 de abril de 2012

VIDA DE LOUVOR

O ser humano foi criado para viver e respirar numa atmosfera de adoração e louvor ao seu Criador. O influxo permanente do poder divino deveria ser mantido pela expressão permanente dum alegre e humilde louvor ao seu Criador. O Vínculo da benção através da obediência foi quebrado pelo pecado e silenciou a comunhão cheia de louvor existente entre o ser humano e Deus, introduzindo o egocentrismo, a auto compaixão e a insatisfação (Gn 3.9-12). Porém agora há salvação e vida em Cristo e, depois de receber a Jesus como Salvador, a vida diária nos convida à oração e a Palavra nos direciona à comunhão e à sabedoria no viver. Porém o nosso apresentar-se diário diante de Deus deve ser com louvor: “Entrai pelas portas dele, com louvor e em seus átrios, com hinos.” Sl 100.4
O louvor deve tomar conta de todo o nosso ser.

1. “Judá” significa “Louvor”

"De novo concebeu e deu à luz um filho; então, disse: Esta vez louvarei o SENHOR. E por isso lhe chamou Judá; e cessou de dar à luz." Gn 29.35
Jacó transmite a Judá a maior benção e este terá autoridade real e legal,além de trazer o Messias ao mundo.
2. O louvor cura os “tempos secos” .
"Dali partiram para Beer; este é o poço do qual disse o SENHOR a Moisés: Ajunta o povo, e lhe darei água. Então, cantou Israel este cântico: Brota, ó poço! Entoai-lhe cânticos!" Nm 21.16,17
Em tempos de pressão, ansiedade ou depressão, junte-se ao povo de Deus em louvor.

3. Poder da unidade do louvor.

"E quando em uníssono, a um tempo, tocaram as trombetas e cantaram para se fazerem ouvir, para louvarem o SENHOR e render-lhe graças; e quando levantaram eles a voz com trombetas, címbalos e outros instrumentos músicos para louvarem o SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre, então, sucedeu que a casa, a saber, a Casa do SENHOR, se encheu de uma nuvem." 2Cr 5.13
Há poder no louvor, na gratidão e na música.

4. O Louvor gera vitória.

"Dai ouvidos, todo o Judá e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá, ao que vos diz o SENHOR. Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus. Amanhã, descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz; encontrá-los-eis no fim do vale, defronte do deserto de Jeruel. Neste encontro, não tereis de pelejar; tomai posição, ficai parados e vede o salvamento que o SENHOR vos dará, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR é convosco. Então, Josafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém também se prostraram perante o SENHOR e o adoraram. Dispuseram-se os levitas, dos filhos dos coatitas e dos coreítas, para louvarem o SENHOR, Deus de Israel, em voz alta, sobremaneira. Pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; ao saírem eles, pôs-se Josafá em pé e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém! Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis. Aconselhou-se com o povo e ordenou cantores para o SENHOR, que, vestidos de ornamentos sagrados e marchando à frente do exército, louvassem a Deus, dizendo: Rendei graças ao SENHOR, porque a sua misericórdia dura para sempre. Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o SENHOR emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os do monte Seir que vieram contra Judá, e foram desbaratados" 2Cr 20.15-22

Quando estavam diante dos inimigos, os levitas respondiam à Palavra com um louvor exuberante; a vitória vinha em seguida.

5. O louvor interrompe o avanço da iniqüidade.              

"Eis que o ímpio está com dores de iniqüidade; concebeu a malícia e dá à luz a mentira. Abre, e aprofunda uma cova, e cai nesse mesmo poço que faz. A sua malícia lhe recai sobre a cabeça, e sobre a própria mioleira desce a sua violência. Eu, porém, renderei graças ao SENHOR, segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do SENHOR Altíssimo." Sl 7.14-17
O louvor voluntário, sincero, poderoso e audível terá a presença de Jesus, afastando o desejo de identificar-se com atos, pensamentos ou ações pecaminosas.

6. O Louvor leva-nos a olhar para Deus.

"Invoco o SENHOR, digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos." Sl 18.3
O louvor dirigido a ele, que é digno, reflete Deus.

7. Louvor, o caminho para a presença de Deus.
    
"Contudo, tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel. Nossos pais confiaram em ti; confiaram, e os livraste." Sl 22.3,4
O louvor quanto parte de um coração puro, traz a presença de Deus.
8. Cante louvores com entendimento.
"Deus é o Rei de toda a terra; salmodiai com harmonioso cântico." Sl 47.7
Quando cantamos louvores com entendimento (inteligência, sabedoria), estamos testemunhando o amor de Deus por nós e o nosso amor a Deus.
9. O Louvor libera bênçãos e satisfação.
"Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória. Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam. Assim, cumpre-me bendizer-te enquanto eu viver; em teu nome, levanto as mãos. Como de banha e de gordura farta-se a minha alma; e, com júbilo nos lábios, a minha boca te louva," Sl 63.1-5
O tipo de expressão de louvor que libera bênçãos está cheio de paixão e anseio por Deus.
10. Louvor Criativo.
"Quanto a mim, esperarei sempre e te louvarei mais e mais." Sl 71.14
Deus deseja que sejamos criativos em nosso louvor e que evitemos o louvor descuidado.

11. Ensine seus filhos a louvar.

"Uma geração louvará a outra geração as tuas obras e anunciará os teus poderosos feitos" Sl 145.4
Devemos louvar continuamente a Deus e educar os filhos neste objetivo.

12. Um forte apelo para louvar.

"Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder. Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza. Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa. Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas. Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes. Todo ser que respira louve ao SENHOR. Aleluia!" Sl 150.1-6
Somos convidados a louvar a Deus pela sua majestade e atos poderosos em toda a sua criação.
13. O louvor abre as portas das prisões.
"Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos." At 16.25,26
O louvor dirigido a Deus abriu as portas da prisão e libertou um homem.
14. Animando uns aos outros no louvor.
"E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo," Ef 5.18-20
O culto é engrandecido quando nos reunimos aos outros, encorajando-nos mutuamente.
15. O sacrifício do louvor.
"Possuímos um altar do qual não têm direito de comer os que ministram no Tabernáculo. Pois aqueles animais cujo sangue é trazido para dentro do Santo dos Santos, pelo sumo sacerdote, como oblação pelo pecado, têm o corpo queimado fora do acampamento. Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta. Saiamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério. Na verdade, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir. Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome." Hb 13.10-15
O louvor confronta e exige que matemos os nossos orgulho e preguiça.

16. Caminha com Deus em adoração.

"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." 1Pe 2.9
Como povo escolhido e eleitos de Deus, nós proclamamos o seu louvor e propagamos a sua benção por toda a terra.

Jejum

Como começar e conduzir o seu jejum irá determinar grandemente o seu sucesso. Seguindo estes sete passos básicos para o jejum, você irá tornar o seu tempo com o Senhor muito mais significativo e espiritualmente recompensador.
 
PASSO Nº 1: Defina Seu Objetivo
Por que você está jejuando? É para a sua renovação espiritual, por direção, cura, solução dos problemas, graça especial para enfrentar uma situação difícil? Peça ao Espírito Santo que mostre claramente a sua direção e os objetivos para o seu jejum e oração. Isto irá capacitá-lo a orar mais específica e estrategicamente.
Através do jejum e da oração nós nos humilhamos perante Deus de tal forma que o Espírito Santo irá avivar o nosso espírito, despertar as nossas igrejas e sarar a nossa terra de acordo com 2 Crônicas 7:14. Faça disso uma prioridade no seu jejum.
PASSO 2: Faça seu compromisso
Ore sobre o tipo de jejum que você deve adotar. Jesus deu a entender que todos os Seus seguidores deveriam jejuar (Mateus 6:16-18; 9:14,15). Para Ele a questão era quando os crentes iriam jejuar e não se eles jejuariam. Antes de jejuar, decida sobre os tópicos abaixo:
    Qual será a duração do seu jejum - uma refeição, um dia, uma semana, várias semanas, quarenta dias (Os iniciantes devem começar lentamente até alcançar jejuns mais prolongados).
    Que tipo de jejum Deus quer que você adote (de água apenas ou de água e sucos; que tipo de sucos você irá tomar e qual a freqüência).
    Que atividades físicas ou sociais você irá restringir-se.
    Quanto tempo por dia você dedicará a oração e a Palavra de Deus.
Fazer esses compromissos com antecedência irá ajudá-lo a sustentar o seu jejum quando as tentações físicas e as pressões da vida tentarem fazê-lo abandonar o seu jejum.
PASSO 3: Prepare-se Espiritualmente
Questões sobre Oração
O fundamento básico do jejum e oração é o arrependimento. Pecados não confessados irão bloquear as suas orações. Aqui estão algumas coisas que você pode fazer para preparar o seu coração:
    Peça a Deus para ajudá-lo a fazer uma lista abrangente dos seus pecados.
    Confesse cada pecado que o Espírito Santo trouxer a sua mente e aceite o perdão de Deus (1 João 1:9).
    Procure obter o perdão de todos os que você ofendeu e perdoe a todos os que o feriram (Marcos 11:25; Lucas 11:4; 17:3,4).
    Faça restituições à medida que o Espírito Santo lhe mostrar.
    Peça a Deus para enchê-lo com o Seu Espírito Santo de acordo com a sua ordem em Efésios 5:18 e a Sua promessa em  1 João 5:14,15.
    Entregue a sua vida completamente a Jesus Cristo como o seu Senhor e Mestre; recuse-se a obedecer a sua natureza mundana (Romanos 12:1,2).
    Medite sobre os atributos de Deus, Seu amor, soberania, poder, sabedoria, fidelidade, graça, compaixão, e outros (Salmos 48:9,10; 103:1-8, 11-13).
    Comece o seu tempo de jejum e oração com uma expectativa no seu coração (Hebreus 11:6).
    Não subestime a oposição espiritual. Satanás muitas vezes intensifica a batalha natural entre o corpo e o espírito (Gálatas 5:16,17).
PASSO 4: Prepare-se Fisicamente
Jejum requer precauções conscientes. Consulte o seu médico em primeiro lugar, especialmente se você toma alguma medicação ou tem uma enfermidade crônica. Algumas pessoas nunca devem jejuar sem a supervisão de um profissional.
Preparação física faz com que uma mudança drástica na sua rotina alimentar seja mais fácil, de tal modo que você possa concentrar toda a sua atenção para o Senhor em oração.
Não comece o seu jejum abruptamente.
Prepare o seu corpo. Coma pequenas refeições antes de começar um jejum. Evite alimentos de alto teor de gordura e açúcar.
Coma frutas e verduras cruas por dois dias antes de começar o jejum.

A origem de Satanás

Abra qualquer número de obras de referência bíblica usadas comumente e olhe para o verbete "Satanás". Você encontrará, provavelmente, uma história familiar. Eu cito, como típico, o Complete Bible Handbook (Manual Completo da Bíblia), de L. O. Richards:

"O Velho Testamento indica que Satanás foi criado por Deus como um anjo governante chamado Lúcifer, com grandes poderes. Mas o orgulho levou Lúcifer a se rebelar contra Deus (conforme Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:12-15). Torcido agora pelo pecado, Lúcifer é transformado em Satanás, que quer dizer `inimigo´ ou `adversário´ ...Satanás é um poderoso anjo decaído, intensamente hostil a Deus e antagonista do povo de Deus." (páginas 245, 801).

Pergunte à maioria das pessoas que crêem na Bíblia de onde veio Satanás e nove entre dez lhe darão uma versão da história citada acima. A idéia de que Satanás é um anjo decaído a quem Deus expulsou do céu e que caiu na terra é tão espalhada que muitas pessoas acreditam que a Bíblia a ensina.

Pode surpreendê-lo descobrir que a Bíblia não ensina tal coisa. É certo que há passagens na Bíblia que falam de seres caindo do céu, mas não são sobre Satanás e usam linguagem figurativa. Somente por uma leitura descuidada destes textos pode alguém chegar à história popular relativa à origem de Satanás. Examinemos as passagens bíblicas relevantes, no contexto.

Quem é Satanás?

Onome "Satanás" é uma transliteração do hebraico satan, indicando um acusador no sentido legal, um queixoso que tem uma acusação a apresentar. Em Zacarias 3:1 lemos "Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do SENHOR, e Satanás estava à mão direita dele, para se lhe opor." Numa palavra, Satanás se opõe a nós, trabalha contra nós, ou "nos persegue", na tentativa de nos derrotar espiritual e moralmente. Jesus chamou-o homicida e mentiroso, em João 8:44. Em Apocalipse 12:9, João retrata Satanás como um grande dragão, uma representação que ressalta sua terrível natureza. Esse mesmo versículo identifica-o como a serpente (uma referência a Gênesis 3) e como o diabo, que é outro nome bíblico comum para ele. Talvez 1 Pedro 5:8 nos diga o que mais precisamos saber a respeito dele: "O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar".

A ênfase bíblica está no que Satanás é em relação conosco (um inimigo). Algumas pessoas, contudo, pensam que certos textos bíblicos vão mais além e nos dizem como Satanás veio a se tornar assim. Examinemos estes textos cuidadosamente.

Isaías 14:12-14

Esta passagem diz: "Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo." Você notará imediatamente que esta passagem não menciona Satanás por nenhum de seus nomes bíblicos comuns. Pode-se extrair deste texto uma teoria da origem de Satanás somente assumindo que esta passagem descreve-o, e ignorando o contexto desta passagem na mensagem de Isaías.

Isaías não estava discutindo Satanás em Isaías 14, nem a origem de Satanás de modo nenhum faz parte desta mensagem do profeta. Se dissermos que este texto é sobre a origem de Satanás, isso simplesmente torna sem sentido o contexto mais amplo. Isaías profetizou durante os reinados dos reis hebreus Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias (Isaías 1:1). Seu ministério abrangeu (aproximadamente) os anos 750 - 686 a.C., uns 65 anos, no máximo. Este foi um tempo quando o povo de Deus tinha se tornado corrompido pela idolatria. Deus enviou Isaías para pregar o arrependimento ao seu povo e para adverti-lo de que um fracasso em voltar-se da idolatria significaria desastre em escala nacional. Isaías pregou a ambos os reinos de Israel e Judá, cumprindo sua missão dizendo aos povos desses reinos que eles sofreriam terrivelmente se recusassem arrepender-se. Isaías 10:5-6 resume a mensagem ao reino do norte. Há linguagem semelhante (13:3-6) reservada para o reino do sul, o reino contra o qual Deus enviaria os babilônios.

A mensagem de Isaías não era completamente de desânimo e condenação. Os assírios e os babilônios, ele pregou, eram simplesmente instrumentos que Deus usaria para punir o seu povo. Uma vez que Deus tivesse usado essas nações para seus propósitos, Ele se voltaria e aplicaria seu julgamento sobre eles, pela impiedade deles próprios. É uma mensagem da soberania de Deus em ação que causa reverência e temor nos ouvintes. A Babilônia cairia, e depois disso Deus renovaria e reuniria seu povo e lhes daria uma gloriosa e nova existência. Isaías 14 é sobre a queda do império babilônico. Isaías diz aos habitantes do reino sulista de Judá que, depois que eles tivessem sofrido o castigo, viria o dia quando eles poderiam ver a queda de seu opressor e escarnecer de Babilônia do modo como esta tinha escarnecido de Judá. Veja os versículos 4 e seguintes. Isto é sobre Babilônia.

Ora, porque Isaías começaria o capítulo falando sobre a queda de Babilônia, interromperia com uma descrição da origem de Satanás, e então recomeçaria a falar sobre a queda de Babilônia? Simplesmente não faz qualquer sentido aqui no contexto ver 14:12-14 como sendo sobre a origem de Satanás. O fato é que Isaías estava descrevendo para povo de Judá o que eles estariam dizendo quando zombassem do rei de Babilônia que tinha sido rebaixado e decaído do poder (versículo 4). As mesas virariam, e Isaías está descrevendo a ironia de tudo isso. Até mesmo a leitura corrida da passagem revela que a linguagem aqui é poética e figurativa, e temos que tratá-la de acordo. "Céu" no versículo 12 é linguagem figurativa para o que é alto e exaltado, e Isaías está aqui descrevendo a alta consideração em que o rei de Babilônia era tido. O profeta descreve sua queda do poder figurativamente, como uma queda do céu. Então ele chama o rei de Babilônia, também usando linguagem figurada, a "estrela da manhã". Na sua glória, durante algm tempo, o soberano de Babilônia era como uma estrela brilhante no céu. Contudo, seu reinado e seu poder cairiam, e, mantendo as imagens, Isaías pinta sua extinção como uma estrela cadente.

Parte da incompreensão popular desta passagem resulta do aparecimento da palavra "Lúcifer" em algumas versões do versículo 12. A palavra hebraica em questão aqui é helel, que significa "estrela da manhã" e não tem nenhuma ligação com Satanás. "Lúcifer" é uma velha palavra latina que originalmente significava "portador da luz" e era o nome do planeta Vênus sempre que aparecia no céu matinal. Na época que esta palavra foi usada nas traduções deste versículo, "Lúcifer" não significava Satanás. Infelizmente, para muitas pessoas, hoje em dia, Lúcifer é o nome de Satanás (porque Isaías 14:12-14 é aceito como sendo sobre Satanás!). Não é porque os tradutores erraram, mas porque pessoas de tempos posteriores, ou esqueceram o que Lúcifer significava ou concluíram erradamente que era o nome de Satanás, ou ambos.

Isaías 14:13 recita a jactância arrogante do rei babilônico. Certa vez ele pensou que era o maior do mundo, que tinha poder e autoridade igual à do próprio Deus. Uma das características do retrato profético de Babilônia é seu grande orgulho. Contudo, Deus rebaixaria seu rei ao mais baixo nível imaginável para a mente hebraica: o Sheol, o reino dos mortos (versículo 15). Os versículos 9-11 descrevem como os habitantes do Sheol ficariam surpresos porque alguém que pensava ser tão "alto" estava agora entre eles, num lugar tão "baixo". O ponto é que o rei babilônico foi do extremo da exaltação mundana para a extrema humilhação, e isto era um feito de Deus, o julgamento de Deus. A coisa toda é um quadro, uma imagem, e não uma narrativa histórica literal. A ênfase está no contraste entre as condições do soberano babilônico "antes" e "depois". As pessoas, então, olhariam para o fracasso do rei babilônico e perguntariam: "É este o homem que fazia a terra tremer, que sacudia reinos, que fazia do mundo um deserto, derrubava suas cidades, que não permitia aos seus prisioneiros voltar para casa?" (versículos 16-17).

Você vê, então, que quando examinamos Isaías 14:12-14 em seu contexto, ele não nos diz nada sobre a origem de Satanás. É uma descrição figurativa da queda do rei de Babilônia.

Ezequiel 28:12-16

Outra suposta passagem sobre a origem de Satanás é Ezequiel 28:12-16, onde se lê: "... Assim diz o SENHOR Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei profanado fora do monte de Deus, e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras."

A referência ao Éden é, para muitos, um indicador seguro de que esta passagem tem que ser sobre a origem de Satanás. Não importa que Satanás já fosse o inimigo do homem no Éden! Mas, novamente, é somente aceitando que esta passagem é sobre Satanás (a própria coisa que precisa ser provada) que podemos lê-la desse modo. O contexto aqui argumenta em outra direção.

As palavras de Ezequiel aqui dizem respeito ao rei de Tiro. Os versículos 1 e 11 tornam isto claro. O capítulo 27 é sobre a queda da nação, e o capítulo 28 é especialmente sobre a queda do rei dessa nação. Prestar um pouco de atenção ao contexto esclarece muito! Exatamente como na passagem de Isaías, tomar as palavras do profeta como descritivas de Satanás e sua "queda" é fazer deste capítulo um completo contra-senso.
Aqui a mensagem está em duas partes, mas cada uma delas apresenta a mesma mensagem. Os versículos 1-10 descrevem o rei de Tiro do ponto de vista de Deus. Como o rei de Babilônia, o rei de Tiro era orgulhoso, arrogante e jactancioso. Ele se achava divino, e assim declarava ter uma glória que não lhe pertencia (versículos 2,6,9). O profeta descreve sarcasticamente a grandeza do monarca nos versículos 3-5. Pela sua arrogância, o orgulhoso rei colherá o julgamento de Deus. O julgamento sobre ele é que Deus o abaterá (versículos 7-10). Os versículos 11-19 repetem esta mensagem. O retrato sarcástico que o profeta faz do rei reaparece nos versículos 12-16. O aumento no nível de imagens e figuras na linguagem aumenta o sarcasmo. O rei pensava de si mesmo em termos absolutamente altos, mas para Deus isto era pura loucura. A referência ao Éden no versículo 13 não é literal, mas significa que o rei imaginava-se privilegiado acima de todos os outros. Ele pensava que era especial, como querubim ungido de Deus ou como algém que vivesse na própria montanha de Deus (versículo 14). Ele se retratava nos termos mais gloriosos. Pela sua arrogância, Deus o julgaria severamente (versículos 16-19). Novamente, portanto, quando lemos esta passagem no seu contexto, vemos que não tem nada a ver com a origem de Satanás.

Lucas 10:18
Em Lucas 10:18, Jesus diz: "Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago." Aqueles que pensam que Satanás é um anjo rebelde decaído acreditam que este versículo estabelece o assunto convincentemente. Contudo, de novo, precisamos olhar para esta afirmação no seu contexto.

Em Lucas 10:1 e seguintes, Jesus tinha enviado setenta discípulos numa missão de pregação. Realmente, era mais do que apenas uma missão de pregação, pois Jesus também os enviou para curar e expulsar demônios (versículos 9,17). É importante entender exatamente o que estes setenta discípulos cumpriram e o que o próprio Jesus cumpriu em seu ministério. Enquanto Jesus estava nesta terra, ele guerreou contra o reino de Satanás. Antes que Jesus pudesse estabelecer seu reino (o reino de Deus), ele tinha que invadir o território do inimigo, vencê-lo e tornar o inimigo (Satanás) impotente e fraco. Isto ele fez pregando o evangelho e demonstrando visivelmente seu poder. As curas miraculosas, e especialmente a expulsão de demônios, não eram atos casuais de bondade; elas eram em vez disso assaltos diretos sobre o reino de Satanás. Proclamando a "libertação dos cativos" no evangelho (veja Lucas 4:18), Jesus estava proclamando a derrota de Satanás e do pecado. Jesus veio libertar o homem do domínio de Satanás, um domínio esumido em pecado e morte.

É no contexto desta guerra espiritual que temos que entender os milagres associados com o ministério de Jesus e, mais tarde, dos apóstolos. Os milagres associados eram físicos, demonstrações visíveis, exemplos, ilustrações do que Jesus pode fazer pelos homens espiritualmente. Em nenhum lugar isto fica mais claro do que na expulsão de demônios. A possessão por demônios era uma manifestação óbvia do domínio de Satanás sobre pessoas. Que maior domínio sobre uma pessoa Satanás poderia ter do que invadir seu corpo, através de um demônio, e comandar seus atos? Quando Jesus expulsava demônios ele estava libertando pessoas da garra de Satanás, Ele estava destruindo o domínio do Maligno sobre elas. Era uma demonstração especialmente clara, ao nível físico, do poder do evangelho, e era uma ilustração de como Jesus podia libertar os homens do reino de Satanás e pô-los sob o reino de Deus.

O mesmo é verdade também quanto às curas milagrosas de Cristo. Doença e morte eram manifestações do poder de Satanás sobre o homem. Curando os doentes, Jesus estava livrando pessoas do poder de morte exercido por Satanás, assim vencendo-o. Observe o que Jesus disse sobre a mulher que tinha uma doença causada por um espírito em Lucas 13:16: "... esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos" não deveria ela ter sido libertada, no sábado? Jesus estava demonstrando, em suas curas milagrosas, seu poder sobre Satanás, seu poder para livrar os homens do domínio de Satanás. A cura era uma ilustração do que Jesus pode fazer por nós espiritualmente, através do seu evangelho. Assim, não é coincidência que Mateus ligue as atividades de pregar o evangelho e a cura dos doentes em Mateus 4:23: "Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda a sorte de doenças e enfermidades entre o povo." Estas duas atividades iam juntas muito naturalmente.

Quando os setenta discípulos retornaram, relataram seu grande sucesso a Jesus. regozijando porque "... os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!" (Lucas 10:17). Jesus os havia enviado como um exército para invadir o território de Satanás e guerrear. Sua campanha tinha tido um tremendo sucesso. Satanás sofreu uma derrota com cada demônio que eles expulsaram. Jesus respondeu com um reconhecimento: "Ele lhes disse: Eu via a Satanás caindo do céu como um relâmpago. Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada absolutamente vos causará dano". (versículos 18-19). Observe a menção de Jesus a "... sobre todo o poder do inimigo". Satanás estava sendo derrotado no ministério de Jesus. Os setenta discípulos tinham compartilhado esse ministério, e isso culminaria na maior vitória sobre Satanás: a morte e a ressurreição de Cristo que decisivamente derrotaram o poder de Satanás de pecado e morte, respectivamente. Assim, quando Jesus diz: "... eu via a Satanás caindo do céu como um relâmpago", ele estava descrevendo quão grandemente seu ministério estava derrotando o poder de Satanás sobre os homens. O poder de Satanás não mais seria incontestável e absoluto. Em sua obra, Cristo estava destruíndo o aparentemente invencível poder do pecado e da morte. Em linguagem que relembra Isaías 14:12-14, Jesus compara o poder anterior de Satanás a uma estrela, e essa estrela agora caiu. Apocalipse 9:12 e Mateus 24:29 também usam a imagem de uma estrela cadente para descrever a derrota do poder.

Portanto, novamente, o texto que alegamente prova a origem do diabo não é sobre a origem de Satanás de modo nenhum. É somente introduzindo tal idéia no texto que ele pode prestar algum serviço a tal doutrina.

Apocalipse 12:7-9

Talvez a passagem mais popular quando se fala sobre a origem de Satanás seja esta, Apocalipse 12:7-9. Ela diz: "Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e os seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos".

Quem quer que alguma vez tenha olhado para o Apocalipse de João sabe que nele abundam estranhos símbolos. É somente pela violência de tratar a linguagem simbólica literalmente, e por ignorar o contexto, que podemos tirar uma história da origem de Satanás deste texto.

Apocalipse 12 é uma descrição simbólica das circunstâncias espirituais que causaram e conduziram à perseguição que os leitores de João enfrentaram. João escreveu o Apocalipse para dar aos seus primeiros leitores uma visão de seu sofrimento, para vê-la num contexto mais amplo. Eles foram apanhados numa tremenda luta entre Deus e Satanás. O diabo estava tentando destruir a igreja, usando Roma como seu agente. João, assim, estava dando aos seus leitores uma perspectiva de sua situação que poderia ajudá-los a suportá-la. Como uma descrição simbólica e figurativa não devemos, certamente, lê-la literalmente, nem devemos tratá-la como alguma espécie de narrativa cronológica e histórica do que tinha acontecido.

Apocalipse 12 é admitida como uma passagem difícil, mas os estudantes que vêem o livro do ponto de vista de seu contexto histórico geralmente concordam que ele é sobre a vitória do povo de Deus e a derrota de seu inimigo, Satanás. A primeira parte do capítulo (versículos 1-6) apresenta diante de nós uma história de nascimento de uma criança do sexo masculino que se torna o dominador das nações. Esta imagem representa Cristo (a alusão ao Salmo messiânico, Salmo 2, em Apocalipse 12:5 confirma isto). Contudo, um grande dragão (Satanás) imediatamente desafia seu aparecimento. O aparecimento de Jesus desencadeia uma grande guerra espiritual (versículo 7). O domínio de Satanás sobre a situação humana tinha, até agora, ficado indisputado. Quando Cristo aparece, o poder de Satanás sobre o homem é efetivamente destruído, e Satanás sofre uma derrota esmagadora (versículo 9). A história básica que João apresenta aqui nos versículos 7 e seguintes é que Satanás perdeu sua tentativa de ganhar domínio sobre a humanidade. Ee e suas forças não são adversários para Deus e suas forças. Ele não pode derrotar Deus e seu Filho. Numa grande destruição, Satanás é lançado abaixo, simbolizando sua ruína.

Que Satanás tenha sido atirado à terra é, eu penso, significativo. É uma mudança na frente de batalha. Desde que Satanás não pôde derrotar Deus no reino espiritual, ele então volta sua atenção para o reino físico, onde ele espera ser vitorioso. É a mesma batalha pelo domínio espiritual sobre o homem, mas agora é uma batalha espiritual travada na terra. Agora, em vez de tentar destruir o Filho de Deus (tentativa que fracassou), ele tenta destruir o povo de Deus que vive na terra. Satanás inunda a terra com suas mentiras, enganos, tentações, etc., em seu esforço para destruir o povo de Deus, mas isto também fracassa (versículos 11,17).

Apocalipse 12:7-9 é sobre como Satanás recebeu uma derrota esmagadora pelo aparecimento e obra de Jesus. João escreveu isto para encorajar seus leitores que estavam sofrendo por causa do ataque de Satanás através de um poder mundial perverso, Roma. Eles poderiam suportar se soubessem que a vitória era deles. Conhecer a origem de Satanás não teria feito nada para encorajá-los a perseverar sob provações severas.

Então, donde veio Satanás?

Se nenhuma das passagens que são comumente citadas como relatos da origem de Satanás são realmente sobre sua origem, então donde ele veio? Bem, não estou certo de que a Bíblia revela a resposta para nós exatamente. Podemos ter uma curiosidade sobre o assunto, mas temos que não permitir que tal curiosidade nos instigue a encontrar respostas que ali não se encontrem.

O melhor que podemos fazer, eu penso, é inferir umas poucas coisas sobre Satanás. Primeiro, somente Deus (o Altíssimo) é incriado. Tudo o mais e todos no universo são criados. Portanto, Satanás é um ser criado. A Bíblia, em nenhum lugar diz que ele é um ser eterno como Deus. Segundo, a Bíblia atribui onipotência somente a Deus (o Soberano). Portanto, Satanás não é um ser onipotente. Ainda que ele tenha grandes poderes, Deus limita seu uso deles (conforme 1 Coríntios 10:13; Jó 1-2).

Terceiro, há seres que foram feitos e que existem acima do nível humano. Podemos chamá-los seres espirituais por falta de um termo melhor. Entre estes seres espirituais estão os anjos, mas estes aparentemente não são os únicos tipos de seres espirituais (conforme Efésios 6:12; Apocalipse 4-5). A respeito desta ordem de seres, conhecemos mais sobre anjos do que quaisquer outros. O quadro que obtemos pela palavra de Deus é que seres espirituais são muito mais interessados em negócios da terra e, às vezes, estão envolvidos neles. Por exemplo, anjos mediaram a Lei de Moisés (Gálatas 3:19), anjos anunciaram a ressurreição de Cristo (Mateus 28:5), e anjos desejaram ver o cumprimento do plano de Deus de salvação (1 Pedro 1:12). Embora isso possa ser uma especulação, também parece que seres espirituais, conquanto sejam criados, não obstante não são ligados em sua existência às limitações de tempo ou idade.

A Bíblia em lugar nenhum identifica Satanás como um ser humano. Ele é, obviamente, um dos seres espirituais sobre os quais lemos na Bíblia. Isto não quer dizer que Satanás seja um anjo. De fato, teria sido muito fácil, em qualquer dos contextos e para qualquer dos escritores, dizer que Satanás era um anjo, mas eles nunca o disseram. Ele é, não obstante, um ser espiritual e a Bíblia o descreve como, entre outras coisas, "o príncipe da potestade do ar" (Efésios 2:2). Vemos Satanás, pela primeira vez, no Jardim do Éden (Gênesis 3), justo no começo da história humana, e ele tem existido continuamente desde então.

Quinto, seres espirituais, como seres humanos, têm livre arbítrio. Judas descreve o castigo dos anjos rebeldes no versículo 6 de sua epístola, e Pedro fala de anjos pecando em 2 Pedro 2:4. Portanto, Satanás se opõe a Deus porque ele decide fazê-lo. Deus certamente não o criou para o mal ou como um ser mau, pois a Bíblia nos diz claramente que não há mal associado com Deus (Tiago 1:13; 1 João 1:5).

Parece que o máximo que poderíamos dizer sobre a origem de Satanás é que ele é um ser criado, mas espiritual, que decidiu opor-se a Deus, e que ele recruta outros seres espirituais e seres humanos em seus esforços. Mais do que isto é só especulação.

Conclusão

Num sentido muito significativo, não importa de onde Satanás veio. A ênfase na Bíblia cai, em vez no que ele faz. Não é como ele veio a existir que preocupa. É o fato que ele existe que nos preocupa. Ele continua a trabalhar contra nós em sua tentativa de dominar a humanidade, e para nós Jesus deixou a continuação da guerra. "Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6:10-12).

- por David McClister

sexta-feira, 9 de março de 2012

IDOLATRIA

A ABOMINÁVEL IDOLATRIA

Você possui imagens, amuletos, anjos, estatuetas, ou até mesmo uma cruz?  Conheça a verdade das Sagradas Escrituras sobre a idolatria, e liberte-se definitivamente dessas coisas que são abomináveis ao Senhor Deus, pois somente “Ele” é digno de adoração, honra e glória.
AS IMAGENS, ÍDOLOS FEITOS POR MÃOS DE HOMENS - Salmos 115. 2 a 8, diz: Porque diriam as nações: Onde está o seu Deus? Mas o nosso Deus está nos céus: faz tudo como lhe apraz.
Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Tem boca, mas não falam, tem olhos, mas não vêem: Tem ouvidos, mas não ouve, nariz tem, mas não cheiram.  Tem mãos, mas não apalpam, tem pés, mas não andam; som algum sai da sua garganta.  Tornam-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos quantos neles confiam.
Neste texto, a palavra revela como são os ídolos feitos por mãos de homens, com os seus membros e órgãos, porém sem vida. E no versículo 8, a palavra afirma que tornam-se semelhantes a eles tanto os que os fazem, quanto os que neles confiam, ou seja, os idólatras estão mortos diante do Deus Altíssimo.
Isaias 40.18, 19, 25 - A quem, pois farei semelhante a Deus: ou com quem o comparareis?   O artífice grava a imagem, e o ourives a cobre de ouro, e cadeias de pratas funde para ela.
O empobrecido que não pode oferecer tanto, escolhe a madeira que não se corrompe: artífice sábio busca para gravar uma imagem que não se pode mover. A quem, pois me fazeis semelhantes, para que lhe seja semelhante? Diz o Santo.
Ao contrário do que muitos crêem, os ídolos (imagens feita por mãos de homens) não podem interceder por ninguém junto a Deus, mesmo aqueles que fizeram-se jus serem santos, repousam debaixo do trono de Deus, já justificados, aguardando que seja completado o número de seus conservos, dos que hão de morrer pelo nome do Senhor Jesus Cristo. Vejamos:
Apocalipse 6.9 – 11 - E havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor a palavra de Deus e por amor ao testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: ó verdadeiro e Santo Dominador, por que não julgas e não vingam o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
E foram dadas a cada um compridas vestes brancas, e foi-lhes dito que repousassem um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram.
Isaias 45.20 - Congregai-vos e vinde; chegai-vos juntos, vós que escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas por mãos de homens, e rogam a um deus que não pode salvar.
Isaias 42.8Eu sou o Senhor, este é o meu nome, a minha glória, pois a outrem não darei, nem o meu louvar as imagens de esculturas.
IDOLATRIA REPROVADA POR DEUS - Quando o Senhor Deus deu a Moisés a pedra com os Dez Mandamentos, uma das maiores preocupações do Senhor com o seu povo, foi exatamente sobre o pecado da idolatria, tanto que exortou com veemência:
Êxodo 20.4, 5 - Não fará para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma , do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas embaixo da terra. Não as adorarás, nem as darás culto: Eu sou o Senhor teu Deus,...
É mandamento, assim como matar, roubar, prostituir, etc., não podemos de maneira alguma fazer qualquer tipo reverência ou adoração a ídolos (imagens feitas por mãos de homens), devemos sim adorar e servir ao único e verdadeiro Deus em espírito e em verdade.
Alguns dizem que não idolatram a imagem, mas tem-na em memória, como um parente por exemplo, que se foi e conserva-se sua fotografia. Quem diz esse absurdo está confessando que é idólatra, pois somente Deus é digno de adoração. Vamos meditar:
João 4.23, 24, disse Jesus: Mas a hora vem, e a hora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.  Deus é espírito, e importa que os que o adoram, os verdadeiros adoradores, o adorem em espírito e em verdade, Jesus simplificou tudo.  
Vejam que Cristo manda que adoremos somente o Pai, em espírito e em verdade, e não adorar imagens, figuras, estatua e outras invenções e fabricações de mãos de homens.
No livro de Apocalipse, revelado a João, diz que qualquer que praticar atos abomináveis ao Senhor, ficará fora do Reino de Deus, das quais faz parte a idolatria:
Apocalipse 22.15 –Ficaram de fora os cães, os feiticeiros, os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.
I Coríntios 6.9, 10 - Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? Não erreis, nem devassos, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem os ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus. 
Mateus 10.37 – Disse Jesus: Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; ou quem ama mais o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim.
I Coríntios 10.14 – 21 - Meus amados, fugi da idolatria.  Falo como a entendido, julgais vós mesmo o que eu digo. Porventura o cálice benção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é por ventura a comunhão do Corpo de Cristo?  Porque nós sendo muitos, somos um só pão e um só corpo: porque todos participamos do mesmo pão.Vede a Israel segundo a carne: os que comem sacrifícios não são porventura participantes do altar? 
Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrifício ao ídolo é alguma coisa?  Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios: não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.
 Portanto irmãos, quando se acende uma vela, ou pede para outro ser, interceder junto a Deus, isto está sendo feito há ídolos, ou melhor a demônios, como diz o texto sagrado.  Devemos buscar a Deus inteiramente, sem colocar barreiras entre homem e Deus, porque tudo que for colocado entre o homem e Deus constitui-se em idolatria.
O ÚNICO E VERDADEIRO MEDIADOR - Disse Jesus: João 14.6 - Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
Jesus afirma que “Ele” é o único caminho que conduz ao Pai, somente em seu nome podemos nos dirigir ao misericordioso Senhor Deus.
Hebreus 12.24 Jesus Cristo é o mediador duma Nova Aliança pela aspersão do seu sangue inocente na cruz. Portanto, quando nos dirigirmos a Deus devemos fazer sempre em nome do Senhor Jesus, não é no nome de nenhum outro ser, pois assim está escrito:
João 14.13 – Disse Jesus: E tudo quanto pedirdes ao meu Pai em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no filho.
Na ocasião que o apóstolo João recebeu a revelação do Apocalipse, ele prostrou-se diante do anjo que havia lhe revelado para adorá-lo e foi repreendido:
Apocalipse 22.8, 9 - Eu sou João quem viu e ouviu estás coisas. E quando vi e ouvi, prostrei-me diante dos pés de um anjo que me mostrou está coisas, para adorá-lo: Então ele disse: Vê, não faça isso, eu sou teu conservo, e dos teus irmãos, dos profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.
Na carta aos Hebreus 1.1 a 5, diz: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.
O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas, pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas; Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto mais excelente nome do que eles. Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho? "
QUEM FOI MARIA?  - Maria foi a privilegiada, mulher reta aos olhos de Deus, a mais bem preparada espiritualmente, e por isso foi agraciada para receber o Espírito Santo do Senhor, ser concebida e dar a luz ao Filho de Deus, o Salvador da humanidade.
Lucas 1.28 - E entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve agraciada: O Senhor é contigo, bendita és tu entes as mulheres. Deus a escolheu entre todas as mulheres, por isso o anjo lhe disse, Salve agraciada. Deus a contemplou por sua obediência, pelo seu temor e por sua fidelidade. 
No livro de Lucas 2.41 s 51, como era de costume, Maria e José, levaram Jesus à festa da Páscoa em Jerusalém, e com doze anos durante a festa, Jesus desapareceu por três dias e quando encontrado por seus pais:...Maria disse: Filho porque fizeste isto assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.     Ele lhes respondeu: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
Em outras palavras, Jesus disse-lhes que não precisavam ter se preocupados, pois veio a terra para fazer somente a vontade do Deus Pai.
João 2.3, 4 - Nas bodas de Caná na Galiléia, havia acabado o vinho, e Maria dirigiu-se a Jesus e disse: Eles não tem mais vinho. Mas Jesus disse: Mulher, que tenho Eu contigo? 
Jesus acautelou Maria e deixou bem claro, que apesar dela ser a mulher que o desenvolveu em seu ventre, ela não tinha e não tem nenhum poder de intercessão junto a Jesus, porque Ele só se reverenciava ao Pai, e aqui declarou abertamente que o seu vínculo era e é somente com o Deus Pai, e para não deixar nenhum exemplo de obediência a Maria, para não abrir um precedente de idolatria.
Jesus nos revelou também que sua mãe e seus irmãos, são todos aqueles que fazem a vontade do Deus Pai:
Marco 3.31 a 35 - Chegaram então seus irmãos e sua mãe, e estando de fora mandaram-no chamar. E a multidão estava assentada ao redor dele, e lhe disseram: Eis que sua mãe e seus irmãos te procuram, e estão lá fora. E Ele lhes respondeu dizendo: Quem é a minha mãe e meus irmãos?
E olhando ao redor para os que estavam assentados junto dele disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Portanto qualquer que fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe.
Lucas 11.27 e 28 - E aconteceu que dizendo “Ele” estas coisas, uma mulher entre a multidão levantando a voz, lhe disse:
Bem-aventurado é o ventre que te trouxeste e os peitos que te amamentaste. Mas Jesus disse: Antes bem-aventurados os que ouvem as palavras de Deus e as guardam.
No momento em que aquela mulher exclamou essas palavras, reverenciou e adorou a Maria, porem, foi por Jesus Cristo repreendida, somente Deus é digno de adoração, honra e glória.
Podemos observar também que apesar do respeito que o Senhor Jesus Cristo tinha por Maria, pois era sem pecado, em nenhum momento, dentro do Evangelho, Jesus Cristo deu o tratamento de mãe para Maria, “Ele” sempre a tratava por “mulher”.
MARIA É SANTA, PODERÁ INTERCER POR NÓS?  - Muitos católicos, imaginam que os crentes tem Maria e os demais apóstolos e discípulos de Cristo que são chamados de santos, como inimigos, o que não é verdade.
Maria é santa? Claro que sim, disso não se tenha a menor dúvida, como também são santos Pedro, João, Estevão e todos os que se converteram e receberam a Cristo como seu suficiente Salvador. O Senhor disse: “Sede Santo porque eu sou Santo”, e aquele que não se santificar, não herdará o reino do céu.
Maria e os demais santos poderão interceder por nós?  Não, não podem porque a palavra do Senhor na Carta a I Timóteo 2.5 diz: Há um só mediador entre Deus e o homem.  Portanto, há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.
Existe uma máxima entre os católicos que diz: PEDE A MÃE QUE O FILHO ATENDE. Isso não é verdade, porque o próprio Senhor Jesus disse que devemos nos dirigir a Deus somente pelo seu nome:
Evangelho de João 14.13, 14 _ E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
João 16.23 – Disse Jesus: Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, Ele vo-lo há de dar.
Na 1ª Carta Universal do Apóstolo João Capítulo 2.1 diz: Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.
Portanto amados, estas palavras são do próprio Senhor Jesus que nos dá a certeza que somente Ele conduzirá as nossas petições diante do trono de Glórias do Pai. Não há uma só referência bíblica que diz que Maria ou qualquer outro ser poderá interceder junto a Deus por nós. Foi Cristo quem deu o seu sangue na cruz para nos remir dos pecados.
QUEM É JESUS, DE ONDE VEIO E PARA ONDE FOI?  - Disse Jesus: João 10.30 - Eu e o Pai somos um.
João 16:5 e 28 Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai. E, agora, vou para aquele que me enviou.

João 17:11 - Eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
João 17:22 - Eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
O Senhor Jesus testifica que veio do Pai e para Ele voltou. Disse ainda: Eu e o Pai somos um, o que confirma o encerramento do vínculo do Senhor Jesus com Maria, porque se Deus e Cristo é somente um, onde está a participação de Maria?
A participação de Maria na vida de Jesus foi somente ao desenvolvimento da parte carnal de Jesus em seu ventre (Cristo foi gerado pelo Espírito Santo), porem, Cristo ressuscitou com um corpo Espiritual, Glorificado, do qual Maria já não tinha mais nenhum participação, porque Cristo ressuscitou pelo poder de Deus.
João 19.25-30 – E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria de Cleofas, e Maria Madalena.
Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e o discípulo a quem “Ele” mais amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe. E desde àquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
Nestas últimas palavras de Jesus estando na cruz, “Ele” evidenciou que o seu vínculo com Maria havia encerrado, porque a parte humana, o corpo biológico de Jesus Cristo o qual Maria havia desenvolvido no seu ventre, havia sido morto em sacrifício vivo para remissão dos pecados de muitos. Porém, o Espírito que veio de Deus Pai, permanece vivo porque Jesus Cristo ressuscitou com um corpo glorificado, o qual Maria não tinha mais nenhum vínculo.  “Ele” foi elevado ao céu e está sentado a direita do Pai e pelos pecadores intercede.
Jesus disse ainda a aquele discípulo a quem Ele mais amava que ele seria o filho de Maria, e ela a sua mãe, isto porque ambos eram humanos, carnais; mas Jesus Cristo é Espírito, e o carnal não pode sobrepor o espiritual.
João 3.6 – Disse Jesus: O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é espírito. Apesar de Maria ter desenvolvido a parte material de Jesus no seu ventre, Ele foi gerado pelo Espírito santo, pela virtude do Altíssimo (Lucas 1.35). E o anjo de Deus ainda recomendou a Maria, o Santo que de ti há de nascer, será chamado “Filho de Deus”.
O Senhor Jesus teve a preocupação de não deixar Maria desamparada, encarregou de cuidá-la a pessoa da sua maior confiança, o apóstolo a quem Ele” mais amava.  Criou entre eles o maior vínculo de amor fraterno entre os seres humanos, a relação mais harmoniosa, o amor maternal, para conforto de ambos. 
Lucas 7:28, disse Jesus: E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João Batista; mas o menor no Reino de Deus é maior do que ele.
Jesus, referindo-se a aquele que veio lhe preparar o caminho, disse que entre os nascidos de mulheres, não houve maior profeta do que João Batista. A palavra do Senhor Jesus é absoluta, radical e invariável, gostaríamos que observassem a profundidade desta palavra de Jesus: Ele rejeitou aqui qualquer vínculo com Maria, escusando assim qualquer influência dela na sua existência, atribuindo a João Batista, o homem mais perfeito entre os nascido de mulher, porque Ele veio de Deus Pai e para lá voltou.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A maior questão sobre o mal é, “Por que Deus não impede que aconteça?” Se Deus realmente é um ser poderoso e bondoso, por que Ele não faz alguma coisa?
Primeiro de tudo, Deus não criou o mal; Ele permite que ele ocorra. Quando originalmente criou o mundo, Ele criou todas as coisas boas. Ele criou as pessoas, no entanto, com a liberdade de escolha. Isso inclui a liberdade de escolher o que é certo ou errado. Frequentemente essas escolhas ruins trazem consequências que terminam machucando a nós mesmos ou a outras pessoas, muitas vezes vítimas inocentes que nem sequer mereciam isso.
Quando era estudante universitária, eu fiquei paralítica num acidente de mergulho. Deus não me empurrou na água para me punir ou necessariamente me ensinar uma lição; eu escolhi mergulhar dos ombros do meu amigo. Tão horrível como foi as consequências, eu não posso culpar a ninguém, senão eu mesma.
Com certeza, Deus poderia intervir e controlar tudo nas nossas vidas–o bom e o mau–mas então, nós seríamos meramente robôs e não verdadeiramente livres. Ele ainda poderia nos forçar a amá-Lo se Ele quisesse, mas amor forçado não é amor verdadeiro. Ele nos dá a liberdade para escolhê-Lo ou não, a liberdade para viver e aproveitar a vida e a liberdade para tomar decisões certas ou erradas. Infelizmente, só nos resta lidar com as conseqüências das nossas ações e das de outras pessoas.
O autor C. S. Lewis disse que 80% do sofrimento vem da maldade moral da humanidade. Então o que dizer sobre os outros 20%? Há algumas coisas que nós nunca entenderemos verdadeiramente aqui na Terra.
No entanto, existem boas notícias. Primeiro, o Deus de amor é também um Deus de justiça. Para todos aqueles que fizeram escolhas erradas, machucaram vítimas inocentes, e não foram punidos, é chegado um tempo em que eles sofrerão as conseqüências das suas ações. Deus é o Último Juiz, e no devido tempo, Deus julgará todo mundo pelos seus feitos. “E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, toda as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos que prestar contas”(Hebreus 4:13).
Segundo, Deus usa freqüentemente as experiências da vida para um bem ainda maior, freqüentemente para desenvolver nosso caráter e nos fazer pessoas melhores. E nós estaremos aptos a ajudar outras pessoas em circunstâncias semelhantes. Eu venho sendo capacitada a ajudar outros estudantes deficientes (depois que meu caráter foi transformado de complacência para compaixão!). Momentos difíceis também nos forçam a ver o que é importante na vida, e geralmente nos levam a Deus quando nada mais o faria. Nós percebemos a importância da fé, do amor, do carinho, da família e dos amigos.
Terceiro, Deus providenciou uma solução. É chegado o tempo em que não haverá mais sofrimento. No céu, as pessoas desfrutarão de um paraíso além da imaginação. Deus criou um lugar de glória eterna onde não haverá mais choro, dor, doença, ou morte; um lugar onde as pessoas compartilharão da Sua glória para sempre.
Finalmente, Deus cuida. Ele nunca prometeu que a vida seria sem problemas, mas Ele prometeu estar conosco. O próprio Jesus sentiu amor, compaixão, e tristeza, e atraiu como um imã aqueles que estavam feridos. Deus, no Seu amor, quer um relacionamento conosco. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
Para saber mais sobre a história de Stacy, veja seu website www.walkingvictorious.com.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Homenagem ao 30 anos de Carreira servindo ao senhor de Asaph Borba

Uma homenagem a um grande homem de Deus que concerteza de alguma forma teve um toque especial na sua vida, pois é pioneiro no que se refere adoração ao Senhor.

Muito dos Cristãos de hoje não conhecem esse homem de Deus pai espiritual de Fernandinho

Construir um ministério consistente, baseado na Palavra de Deus e nos princípios que norteiam a fé no evangelho é uma tarefa que exige um profundo comprometimento com a obra de Cristo.

Embora, uma parte da nova geração de cristãos que povoam as igrejas saiba pouco ou nada sobre o autor de cânticos como "Jesus em Tua Presença", "Minh'alma Engrandece ao Senhor", "Superabundante Graça", "Deus é Fiel" e tantas outras músicas que compõem o repertório de inúmeros ministérios de louvor Brasil e mundo afora, Asaph Borba é a prova de que Deus está disposto a trazer uma constante renovação espiritual sobre seus filhos amados.


Por mais de 25 anos, Asaph Borba tem abençoado o Corpo de Cristo através do louvor. Um pouco deslocado do círculo das grandes gravadoras evangélicas, Asaph tem ministrado a visão de adoração através da música no Brasil e no Exterior. A Life Produção e Gravação já lançou, em seus 25 anos, 59 trabalhos gravados pelo selo, em 8 nações e já co-produziu mais de 350 discos para o Reino de Deus. O ministério está presente em mais de 20 nações.


No ano de 1974, Asaph Borba começou a sua caminhada com o Senhor Jesus, mais precisamente no dia 18 de agosto, onde entregou sua vida e seu coração a Deus. Seu nome veio de um sonho que sua mãe teve e ao abrir a Bíblia se deparou com o nome de Asaph, o salmista. Em 1978, Asaph gravou seu primeiro disco “Celebraremos com Júbilo” ** juntamente com Donald Stoll. Juntos gravaram este disco nos Estados Unidos e formaram assim uma das parcerias mais férteis da música cristã que perdura até os dias de hoje..

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Louvor da boca pra fora

Por mais conhecido e citado que seja o versículo 3 de Oseias 6, devíamos entender pelo contexto imediato que Israel (chamado ali de Efraim) e Judá não estavam falando sério quando disseram: "Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor".

Deus os conhecia e sabia que naquilo não havia nada de sinceridade. Quando se viram enfermos buscaram recursos humanos (5.13). Suas chagas incuráveis eram consequências de sua corrida atrás do "nada" (normalmente a palavra vaidade, que significa qualidade do que é vão, tem a mesma raiz para a palavra "ídolos" no hebraico, mas aqui Deus usa outra palavra que tem a mesma raiz da palavra "sujeira"). As coisas que a nação de Deus havia feito eram pecados de idolatria, injustiça social e homicídios, entre outros (6.8,9). Deus chega a dizer que via "uma coisa horrenda" na casa de Israel (6.10). No original, dá a ideia de "arrepiar os cabelos"! Deus havia dito que o proceder de Israel não lhe permitia voltar para Ele (5.4). Então Deus mesmo Lhes seria como traça e podridão (5.12) e como o leão e o leãozinho (5.14), para que eles compreendessem de onde provinha sua destruição.

Deus previu que Israel e Judá fariam uma bela oração (5.15), oração esta que se fosse sincera seria uma das mais belas expressões de confiança na restauração de Deus. (6.1-3). Entretanto, a decepção de Deus estava justamente no desvanecimento da oração do Seu povo (v. 4). Seu amor para com Deus era como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que logo passavam...

Deus não os deixa às cegas. Diz a eles o que Ele quer: "Misericórdia quero, e não sacrifício; e o conhecimento de Deus mais do que holocaustos" (6.6). E quando Deus, na Sua misericórdia Se dispunha a mudar a sorte do Seu povo, então se descobria mais e mais iniquidade e maldade (7.1)!

Vivemos em dias de muita euforia em torno dos grupos de louvor das igrejas, badalações acerca da adoração (sempre confundindo com música), congressos e mais congressos sobre ministração de louvor, sobre adoradores (hoje os adoradores são apenas os que tocam ou cantam) e, infelizmente, juntamente com isso vemos as feridas, as chagas da igreja, uma igreja despedaçada, corroída e apodrecida!

É de se questionar o "avivamento" que o louvor tem produzido no nosso país. Nas nossas cidades aumentam o número de templos com denominações diferentes se espalhando, afirmando salvação de almas, igrejas que proclamam seu crescimento em 400%, e outras cifras mais, pastores que se tornam apóstolos e outros títulos mais, igrejinhas que se tornam megaigrejas, enquanto que ao mesmo tempo cresce a violência em nossas cidades, aumenta-se o número de bares e casas de prostituição, famílias continuam sendo destruídas, inclusive dentro das próprias igrejas, onde se ouve falar de traições, adultérios, divórcios, tudo em larga escala, na mesma proporção em que ocorre lá fora, escândalos financeiros dentro das igrejas, a partir de um discurso excelente, em oratória enganadora, que leva os fiéis a arrancarem tudo o que têm no bolso e darem (até o que não têm) como um ato de fé para que lhes sobrevenha a famigerada prosperidade, o que, via de regra não acontece, pessoas se decepcionando com o Evangelho por causa dos testemunhos dos próprios evangélicos e exemplos mil que eu não tenho espaço para multiplicar, mas que todos nós conhecemos!

Uma coisa quer o Senhor, e duas Ele nos recomenda: que pratiquemos a misericórdia e que busquemos, de fato, conhecer a Deus (6.6). Não estamos clamando a Deus de coração, estamos dando uivos em nossas reuniões de louvor para o trigo e para o vinho (7.14)! Estamos confundindo a adoração a Deus com o culto a Mamom! Rituais religiosos não convencem o nosso Deus! Ele sabe quando misturamos o que era pra ser puro!

Coloquemos em nossos lábios e principalmente em nossos corações um louvor verdadeiro, que convide ao arrependimento, à conversão: "Vinde, e tornemos para o Senhor" (6.1).