“Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jeremias 17:5 ACF)
Os seres humanos têm uma tendência natural de colocar suas esperanças em outro ser humano. Basta ver a fé que muitos depositam até hoje em Karl Marx, um satanista que criou uma teoria política responsável por mais de 100 milhões de assassinatos. Literalmente, milhões de vítimas inocentes sabem, por experiência própria, o que é maldição: confiaram no homem e suas promessas comunistas e terminaram em total desilusão.
O pior é quando homens e mulheres que dizem conhecer a Deus escolhem confiar os projetos de sua vida e do próprio país nas mãos de homens com mínima aparência de temor a Deus. O resultado é sempre maldição (em dose dupla): acabam colhendo as conseqüências de sua má escolha e acabam, percebendo ou não, se distanciando de alguma forma do Senhor.
Deve-se colocar a esperança diretamente em seres humanos? Deve-se confiar em Julio Severo ou qualquer outro homem mortal? A resposta enfática é não.
Deve-se confiar diretamente no Senhor:
“Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR.” (Jeremias 17:7 ACF)
Quem confia no Senhor, primeiramente conversa com ele e aguarda uma resposta dele antes de tomar uma decisão envolvendo outro ser humano ou uma questão humana importante.
Se, por exemplo, os cristãos do Brasil tivessem consultado a Deus antes das eleições passadas, o Brasil teria hoje um presidente e outros líderes cuja principal determinação é promover o homossexualismo e o aborto?
Contudo, eles preferiram confiar no próprio coração:
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9 ACF)
Depois, preferiram confiar em seres humanos. Entre os evangélicos, a confiança primeiramente foi depositada aos pés de grandes homens evangélicos que viam em Lula o homem ideal para resolver os problemas do Brasil:
“Aproximei Lula dos evangélicos, os quais, durante anos, o chamavam de ‘diabo’. Muitas foram as oportunidades que criei para que ele tivesse a chance de se deixar perceber pela igreja”. — Confissão de Caio Fábio, referindo-se ao seu papel como anjo esquerdista atuando nas sombras durante muitos anos antes da eleição de Lula.
“Temos a obrigação de entrar de cabeça na campanha do Lula… Vote em quem tem ética. Vote no PT”. — Declaração do Bispo Carlos Rodrigues, em 2002.
“Lula tem também declarado acreditar nos valores maiores das Escrituras Sagradas, como Deus, família, moral, ética, liberdade religiosa, democracia…” — Posição oficial do Conselho de Bispos da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, em 2002.
Confiando na palavra desses e muitos outros grandes homens, o povo evangélico entregou seu voto para Lula e o PT. O resultado? O filósofo Olavo de Carvalho faz, em seu artigo “O perigo sou eu” no Diário do Comércio de 24 de setembro de 2007, uma breve cronologia do namoro das Farc (o maior grupo terrorista de narcotraficantes esquerdistas do mundo) com o PT:
Abril de 2001: o traficante Fernandinho-Beira Mar confessa que compra e injeta no mercado brasileiro, anualmente, duzentas toneladas de cocaína das Farc em troca de armas contrabandeadas do Líbano.
7 de dezembro de 2001: O Foro de São Paulo, coordenação do movimento comunista latino-americano, sob a presidência do sr. Luís Inácio Lula da Silva, lança um manifesto de apoio incondicional às Farc, no qual classifica como “terrorismo de Estado” as ações militares do governo colombiano contra essa organização.
17 de outubro de 2002: O PT, através do assessor para assuntos internacionais da campanha eleitoral de Lula, Giancarlo Summa, afirma em nota oficial que o partido nada tem a ver com as Farc e que o Foro de São Paulo é apenas “um foro de debates, e não uma estrutura de coordenação política internacional”.
1º de março de 2003: O governo petista estende oficialmente seu manto de proteção sobre as Farc, recusando-se a classificá-las como organização terrorista conforme solicitava o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.
24 de agosto de 2003: O comandante das Farc, Raul Reyes, informa que o principal contato da narcoguerrilha no Brasil é o PT e, dentro dele, Lula, Frei Betto e Emir Sader.
15 de março de 2005: Estoura o escândalo dos cinco milhões de dólares das Farc que um agente dessa organização, o falso padre Olivério Medina, afirma ter trazido para a campanha eleitoral do sr. Luís Inácio Lula da Silva. O assunto é investigado superficialmente e logo desaparece do noticiário.
2 de julho de 2005: Discursando no 15º Aniversário do Foro de São Paulo, o sr. Luís Inácio Lula da Silva entra em contradição com a nota de 17 de outubro de 2002, confessando que o Foro é uma entidade secreta, “construída para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política”, que essa entidade interferiu ativamente no plebiscito venezuelano e que ali, em segredo, ele próprio tomou decisões de governo junto com Chávez, Fidel Castro e outros líderes esquerdistas, sem dar ciência disto ao Parlamento ou à opinião pública.
9 de abril de 2006: o chefe da Delegacia de Entorpecentes da PF do Rio, Vítor Santos, informa ao jornal O Dia que “dezoito traficantes da facção criminosa Comando Vermelho — entre eles pelo menos um da Favela do Jacarezinho e outro do Morro da Mangueira — vão periodicamente à fronteira do Brasil com a Colômbia para comprar cocaína diretamente com guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Os bandidos são alvo de investigação da Polícia Federal. Eles ocuparam o espaço que já foi exclusivo de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar”.
12 de maio de 2006: o PCC em São Paulo lança ataques que espalham o terror entre a população. Em 27 de dezembro é a vez do Comando Vermelho fazer o mesmo no Rio de Janeiro.
18 de julho de 2006: o Supremo Tribunal Federal, sob a pressão de um vasto movimento político orquestrado pelo PT, concede asilo político ao falso padre Olivério Medina, agente das Farc.
16 de maio de 2007: o juiz Odilon de Oliveira, de Ponta-Porã, divulga provas de que as Farc atuam no território nacional treinando bandidos do PCC e do Comando Vermelho em técnicas de guerrilha urbana.
12 de fevereiro de 2007: as Farc fazem os maiores elogios ao PT por ter salvo da extinção o movimento comunista latino-americano por meio da fundação do Foro de São Paulo.
Agosto de 2007: Nos vídeos preparatórios ao seu 3º Congresso, o PT admite que seu objetivo é eliminar o capitalismo e implantar no Brasil um regime socialista; e fornece ainda um segundo desmentido à nota de Giancarlo Summa, ao confessar que o Foro de São Paulo é “um espaço de articulação estratégica” (sic).
19 de setembro de 2007: Lula oferece o território brasileiro como sede para um encontro entre Hugo Chávez e os comandantes das Farc.
Além das ligações com narcotraficantes, o governo Lula vem se destacando em posturas contrárias a Israel e a favor de muçulmanos terroristas, militantes gayzistas, feministas abortófilas, etc.
O erro grave do voto evangélico em Lula significa que os evangélicos não devem votar em ninguém para presidente ou outro cargo político? Claro que não. O que precisamos fazer — em vez de confiar em “grandes” seres humanos mortais para orientar nosso voto — é consultar primeiramente a Deus, e ele fará a indicação certa para nós.
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